Desde crianças somos ensinados a buscar o sucesso. Aprendemos a crença de que precisamos ser, ter e realizar sempre o melhor e mais grandioso para nossas vidas. Crescemos e a competição aumenta de proporções: devemos ser o mais inteligente, o mais promissor, o mais aplicado, ter a melhor profissão, os melhores desempenhos, o melhor salário, realizar algo que seja sempre superior. A sociedade, os pais, a família, os amigos, os professores, a mídia todos nos estimulam: “Seja um Campeão! Alcance o topo!”. O que até certo ponto funciona e faz bem, afinal nos impulsiona a prosperar. Todavia é preciso pensar em limites: a busca pelo topo se torna um problema quando o sucesso deixa de ser uma possibilidade e vira obrigação. É muito saudável perseguir seus sonhos, porém nem sempre é possível alcançar tudo que desejamos. Muita gente por não ter alcançado o que desejou passa a sofrer, a se cobrar, se culpar, a ter crises ansiosas, depressão e tantos outros transtornos psíquicos.

          É preciso encarar a realidade: não cabe todo mundo no topo! Existem pessoas que apesar de inteligentes e esforçadas são movidas ilusoriamente pelo vício de nunca estarem satisfeitas, confundidas pela vaidade se tornam eternas infelizes. Reflita: Preciso mesmo ser o melhor? Necessito realmente de muito dinheiro para viver? Tenho sempre que ter sucesso para ser feliz? Acredito que não! Afinal, não existe vida sem problemas e tropeços. Viver bem não tem nada a ver com dinheiro ou status social, não é uma competição.

          Ser feliz envolve muito mais do que isso... Tudo que você precisa é de tranqüilidade para enfrentar as dificuldades, um trabalho que lhe dê dignidade e realização, consciência limpa e um pouco de tempo livre pra sorrir e aproveitar a felicidade com quem lhe faz bem!

                                                                                   

                                                                      Psicóloga Thamires Moura Dias – CRP 04/39229