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Adolescência: época de contrariar!

     Por mais que pareça, não é só para atormentar os pais que os adolescentes contrariam as opiniões dos adultos. O comportamento de querer ser dono de suas vontades, desejos e opiniões é algo normal e esperado a essa fase de desenvolvimento. Assim se seu adolescente é rebelde significa que ele é normal.

     No processo de deixar de ser criança existe uma busca pela formação da própria identidade, que apesar de ter como referencia os pais, tende a querer que seja única, nova, diferente do que ele percebe nos adultos ao seu redor. Assim para muitos adolescentes mostrar seu ponto de vista significa mostrar que pensa diferente dos seus pais. Criticar é hábito comum e necessário ao seu desenvolvimento. A boa notícia é que o jovem tem maior capacidade de voltar atrás e mudar seus posicionamentos e pode, depois de refletir um pouco, até acabar aceitando as decisões dos adultos.

     Para o psiquiatra Içami Tiba, filhos que insistem em contrariar o tempo todo podem estar pedindo um pouco mais de liberdade, para o autor “Os filhos ficam um pouco inseguros em crescer. Mas há pais que sofrem ainda mais ao constatar que eles estão mudando e continuam tratando o adolescente como se ele fosse criança".

    Restringir à liberdade dos adolescentes tende a piorar a relação familiar e, para evitar conflitos que desgastem demais a relação, o essencial é discernir quando é o momento de fazer valer a autoridade e quando é hora de ser flexível. Algumas questões não podem mesmo ser negociadas, mas outras sim. Afinal de contas nem tudo compensa um confronto.

    Dê ao adolescente o direito de se manifestar, deixando claro que ele será ouvido, mas que nem sempre sua vontade prevalecerá. É importante que os pais sejam firmes no momento de se colocar, que expliquem brevemente de forma objetiva a opção feita com argumentos e que estejam convencidos de que estão fazendo o melhor para o adolescente. Cabe ressaltar que ambos os cuidadores devem estar de acordo com a decisão, nada deixa o jovem mais confuso do que o pai dizer uma coisa e a mãe outra contrária (ou vice-versa).

    No fundo, ainda que não deixem isso transparecer, os filhos gostam muito de saber que têm alguém que se importa com eles e se sentem seguros. Por isso, os pais devem intervir quando necessário, sem nenhuma culpa. Um alerta: muitas vezes pais e filhos podem entrar numa espécie de competição de quem se impõe mais, isso só atrapalha. Não precisa haver quem manda mais, a relação deve ser de respeito, autoridade, afeto e acordos.

     Os acordos são essenciais para que se consiga estabelecer metas e proporcionar boa convivência. Acordos são tratos, combinações feitas entre as duas partes que agrade a ambos. Lembre-se impor é diferente de acordar. Por exemplo, pode ser combinado que se o filho melhorar as notas poderá passear mais. Dessa maneira, os responsabilizamos e damos independência. Ele entenderá que é ele o responsável por sua recompensa, que virá de acordo com suas próprias atitudes.

     Claro que dá trabalho argumentar e negociar, todavia além de ser mais eficaz do que exigir obediência, educa o adolescente para outras situações da vida, o ensinando relação de causa e conseqüência, a dialogar, a refletir sobre seus comportamentos e, principalmente, estabelece vínculos de afeto, carinho e amizade com a família.  

 

                                Psicóloga Thamires Moura Dias – CRP 04/39229

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