

PSICOTERAPIA
Por quê?
Quando?
Como?



A psicoterapia é um processo de autoconhecimento, reflexão e apredizagem sobre o nosso funcionamento psíquico com o intuito de entender os fatores que influenciam nossos comportamentos, pensamentos, história pessoal, personalidade e padrões de relacionamentos.
Todos nós temos receios de não dar conta de nossas questões e perder o equilíbrio entre razão e emoção, assim o consultório psicológico serve para qualquer pessoa, independente de diagnóstico. Ainda é muito comum a crença de que somente quadros diagnósticos graves são motivos que justifiquem procurar ajuda psicológica. Isso assusta e afasta muitas pessoas do consultório, considerando ser lugar para “loucos”. Entretanto, essa crença trata-se de um mito, visto que o trabalho de psicorreeducação exige um bom grau de capacidades mentais. Questionar a si mesmo e ao outro, ter consciência de si e do meio e entender limitações, conflitos e dificuldades da vida, nos torna mais lúcidos. Quando nos assumimos enquanto pacientes, estamos assumindo para nosso EU que algo não vai bem, e neste momento abrimos uma porta para vivências mais equilibradas e satisfatórias.
Iniciar e manter uma terapia psicológica, apesar de proporcionar um espaço de alívio e construções, também exige coragem, pois o paciente irá entrar em contato com certos fantasmas e angústias a seu respeito muitas vezes desconhecidos e difíceis de lidar. A neutralidade afetiva do psicológico faz toda diferença para que a pessoa possa ser vista e compreendida por diferentes ângulos, sem julgamentos ou limitações morais, tendo a chance de ser acolhida, se perceber e se entender melhor.
O trabalho psicológico envolve muito mais do que o ato de conversar, todas as intervenções do psicoterapeuta são avaliadas conforme o caso, o momento atual do problema, o histórico de vida, o quadro clinico, o quanto o paciente está pronto para receber esta ou aquela intervenção... Ou seja, os métodos e técnicas utilizadas são pensadas pelo terapeuta de acordo as necessidades e especificidades de cada paciente e, em parceria com ele, na busca de possibilidades viáveis e eficazes para os problemas, beneficiando a qualidade de vida, o aprendizado de comportamentos mais adaptados, pensamentos mais racionais e melhoria da inteligência emocional como um todo.