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          Os rótulos limitam as pessoas, e quando passamos a acreditar nesses rótulos os danos são mais devastadores ainda, pois fazem com que todos os sentimentos, ações e qualidades de uma pessoa sejam definidos por uma característica apenas.

          O rótulo pode ser um modelador de personalidade, é  o que mostra a história  do menino que, por volta dos dois anos de idade, ao ver sua tia pela primeira vez, é taxado por ela de tímido. Ela se motivou a taxá-lo assim por vê-lo parar tudo que estava fazendo e ficar olhando para ela retraído. A tia não sabia que este é o comportamento normal quando nos deparamos pela primeira vez com algo desconhecido. No começo, ele apenas aprendera que tímido dizia algo que ele era,e por isso, a palavra “tímido” passou a se destacar dentre as outras. Então, sempre que a ouvia prestava atenção nela, pois, esta palavra “era ele”.Com o passar do tempo, porém, através da observação de pessoas rotuladas de tímida, ele vai incorporando os comportamentos referentes ao rótulo timidez. Como se fosse tecendo um casaco até completá-lo e vesti-lo. Então, a partir daí ele passa a interpretá-lo e acreditar que ele, de fato, é daquele jeito.

          Em algumas situações podemos ser tímidos sim, mais isso não significa que vamos ter dificuldade para nos relacionar; podemos ter excelentes notas em matemática e péssimas em português, isso não significa que somos mais ou menos inteligentes; podemos receber diagnósticos como depressão, hiperatividade, transtorno bipolar, mais isso não significa que temos que nos comportar conforme os rótulos que são impostos para quem apresenta esses diagnósticos e usar isso como uma barreira, pois a vida oferece muitas chances mesmo diante das maiores adversidades.

          As pessoas não são como mantimentos enlatados e embalados, que podem ser rotulados como uma marca de leite, de farinha de trigo ou detergente. E muito menos poderemos ser comprados ou vendidos nos supermercados e farmácias. Temos sentimentos e emoções que devem ser respeitados no decorrer da nossa vida e eles não estão à venda. O produto não vai mudar, e, caso haja mudança de qualquer componente da fórmula ou do peso da embalagem, o rótulo terá que informar isso. Detalhe: essa informação é seca, não qualifica ou desqualifica o produto, simplesmente diz o que ele tem ou não.Essa mesma lógica não se aplica a pessoas, pois o rótulo para pessoas é sempre desqualificador ou limitador e os seres humanos estão em constante transformação.

          Ao contrário de embalagens você não precisa ficar preso a nenhum  rótulo.Estamos em constante mudança e podemos escolher ser e fazer diferente. Liberte-se dos rótulos!

 

 Psicóloga Elaine Pereira Barbosa – CRP 04/37560

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                 

                                                                              

Rótulos e seus efeitos devastadores

          Desde crianças  ganhamos os mais diversos rótulos: o garoto inteligente, a menina patricinha, o menino magro, a garota agitada... Na medida que nos tornamos adultos os rótulos vão criando uma proporção maior e termos mais pesados: o incapaz, a retardada, o covarde, a gorda.

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